segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ferrovia Oeste-Leste: Ibama dá licença para avanço de obras

A Licença de Instalação 750/2010 (LI) para o avanço das obras nos lotes 5 e 5A da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) entre Caetité e Bom Jesus da Lapa, com construção de uma ponte de 2,9 km sobre o Rio São Francisco, foi concedida nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O equipamento é a maior ponte ferroviária do País em extensão.
Segundo o Ibama, a licença de instalação, que foi publicada após retificação, autoriza as obras de infraestrutura e de superestrutura ferroviárias necessárias para a implantação da ferrovia.  Nem a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., nem o Ibama informaram sobre as soluções dadas para reduzir o impacto ambiental que ocorrerá por causa do aterro que será feito  para construção das pontes, em Serra do Ramalho. A Valec ainda aguarda aprovação da obra pelo  Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou novos estudos sobre a sondagem do volume de terraplanagem que será necessária para o trecho.
Condicionantes - Na licença de instalação 750/210 consta que sua validade está limitada ao cumprimento de condicionantes. Entre elas,  a de que as obras entre os trechos 5 e 5A  somente poderão ser iniciadas após a comprovação de contratação de equipes responsáveis pela Supervisão Ambiental das Obras e execução do Plano Básico Ambiental.
Estão proibidas obras no entorno do reservatório de Ceraima, no município de Guanambi e a instalação de passagens de fauna em vários trechos. Também é condicionante a implantação de 22 programas e subprogramas ambientais.
Prazo - A Valec deverá  apresentar num prazo de 120 dias, o Programa de Melhoria de Acessos e Travessias Urbanas, e o seu cronograma de ações.
Diretor executivo da Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (Usuport),  Paulo Villa avalia que a construção da Fiol foi licitada sem planejamento.  Ele explica que o projeto executivo está sendo refeito para ser apresentado ao TCU. "O que tem sido anunciado não tem nada a ver com o que vem de fato acontecendo com a obra. O projeto não foi tornado público para os futuros usuários do sistema, que poderiam colaborar com boas sugestões" , critica.
Paulo Villa acrescenta que a Fiol é uma obra importante, mas só será um via de ligação  se  unida a outros sistemas de transportes.
Comentários: Bruno Rodrigues.
Importantíssima para o desenvolvimento para a região nordeste, especialmente na região do rio São Francisco, a ferrovia oeste-leste conseguiu uma grande vitória com a licença concedida pelo IBAMA. O consórcio responsável pela execução das obras agora deve se comprometer a reduzir ao máximo os impactos ambientais que a Fiol pode causar ao rio mais importante do nordeste. 
A ponte terá extensão de 2900 metros e será a maior ponte ferroviária do país em extensão. Áreas próximas ao rio ou sob o rio serão aterradas para instalação das pilastras responsáveis por sustentar a ponte. O consórcio terá de instalar passagens de fauna em trechos da ferrovia, com o fim de reduzir os impactos ecológicos.
A Fiol será uma importante via de ligação se unida a outros sistemas de transportes.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/bahia/materias/1517794-ferrovia-oeste-leste-ibama-da-licenca-para-avanco-de-obras. Ás:11:47:12, 26,08/2013

Estamos encerrando nossos trabalhos, esta foi a nossa última postagem. Agradecemos a todos que visitaram o blog durante este tempo e à professora Evelin pela iniciativa e pela oportunidade de nos permitir mostrar o nosso trabalho.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sustentabilidade Sobre os Trilhos

Com uma malha ferroviária de 164 quilômetros, a Ferrovia Tereza Cristina (FTC), que passa por 14 cidades do Sul catarinense, carrega também a responsabilidade de prevenir e preservar o meio ambiente. A empresa direciona investimentos em diversas ações e iniciativas sustentáveis, tanto aplicáveis à comunidade interna quanto externa. O trabalho de conscientização pode ser observado por meio dos mutirões de limpeza realizados ao longo da linha férrea, coleta seletiva, gerenciamento de resíduos e efluentes, palestras, incentivo ao plantio de mudas, entre outros trabalhos ambientais.

Recertificada na ISO 14001, Gestão Ambiental, a FTC reforça seu empenho e compromisso na busca pelo desenvolvimento sustentável. Em 2005, a Ferrovia adotou um modelo de vagão ecológico, confeccionado a partir de plástico reciclado. Desenvolvido pela equipe de manutenção de vagões, a caixaria do equipamento, que era confeccionado em madeira de lei (cedro, Angelim ou canela), e o assoalho em chapa de aço, foram substituídos por plástico reciclado. 

O plástico reciclado é retirado dos lixões. São embalagens de defensivos agrícolas controlados pelo governo, sacos plásticos, tubos de xampus e de sabonetes, todos os materiais compostos de polietileno de alta densidade que levariam muitos anos para decompor, se descartados na natureza.

Tratamento de Resíduos: Em 2012, mais de 130 toneladas de resíduos sólidos (Classe I, sucatas metálicas e outros recicláveis) foram gerenciados pela Ferrovia, além de 13,1 mil litros de óleo, também encaminhados à reciclagem.

Mutirões de Limpeza: A FTC promoveu três mutirões de limpeza e trabalhos de educação ambiental, em comunidades lindeiras no ano de 2012, com o objetivo de esclarecer sobre os perigos e riscos do acumulo de lixo nas margens ou sobre a linha de trem. Ao todo, foram retiradas 360 toneladas em Tubarão e Imbituba e Criciúma.



Comentários:

Muito importante a iniciativa da Ferrovia Tereza Cristina em realizar mutirões de limpeza ao longo da linha férrea, coleta seletiva, gerenciamento de resíduos e efluentes, palestras, incentivo ao plantio de mudas, e alguns outros trabalhos ambientais. Foram retiradas muitas toneladas de resíduos, sendo tratados e encaminhados à reciclagem.
Podemos destacar também o fato de realizarem palestras incentivando esse tipo de iniciativa, pois a ferrovia é um dos principais meios de transportes do país, seja de pessoas ou de cargas. O modelo de vagão ecológico produzido a partir de plástico reciclado é muito interessante pelo fato de que esse material composto de polietileno de alta densidade levaria muitos anos para se decompor, caso fosse descartado na natureza.

Fonte: http://www.engeplus.com.br/0,,62388,Sustentabilidade-sre--trilh.html - 20/08/2013 às 10:13

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Empresas de ferrovias promovem “apitaço” em favor do Meio Ambiente

Aproveitando o momento em que todas as atenções do mundo estão voltadas à Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), a UIC (União Internacional de Ferrovias – Union International de Chemins de Ferre), promoveu, às 20 horas do dia 19/06, um “apitaço” para chamar a atenção da sociedade mundial sobre a relevância do transporte ferroviário na busca pelo desenvolvimento sustentável. A ação foi realizada no mundo inteiro.

No Brasil, o primeiro apito foi tocado no hotel Pestana, na zona sul do Rio de Janeiro, durante o evento promovido pela UIC. As empresas MRS Logística, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Ferrovia Norte-Sul (FNS), Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Ferrovia Tereza Cristina (FTC), MRN – EF Trombetas, CTS, Trensurb, Metrô Rio, Metrofor e Supervia participaram da ação. Todas as locomotivas que estivam em operação soaram, ao mesmo tempo, seus apitos.

O responsável pela coordenação do “apitaço”, o chairman da UIC para América Latina, Guilherme Quintella, explica que a União Internacional foi convidada para participar da Rio+20 como braço técnico da ONU. “O nosso objetivo é aproveitar o momento para mostrar que o modal ferroviário é uma alternativa de transporte de alta capacidade, eficiente, limpo e seguro”, destacou Quintella.

Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), os trens de carga emitem 70% menos dióxido de carbono (CO2) e 66% menos monóxido de carbono (CO) do que os caminhões. Esses gases são liberados pela queima dos combustíveis fósseis e, o maior problema, é que eles são responsáveis pela formação do efeito estufa. No que se refere ao transporte de passageiros, um trem com oito carros é sete vezes menos poluente do que um ônibus para 70 pessoas.

O presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, destaca ainda que as ferrovias já levam vantagem no que se refere à liberação de gases poluentes, pois um único trem composto por 100 vagões graneleiros, com capacidade para 100 toneladas substitui 357 caminhões graneleiros de 28 toneladas.



Comentários - Bruno Rodrigues

A União Internacional de Ferrovias (UIC) escolheu uma grande oportunidade para chamar a atenção do mundo para os benefiícios que o trem proporciona a quem o utiliza e também para o meio ambiente. Em plena RIO+20, com 190 nações presentes aqui no Brasil poderão ver o quão importante é a ferrovia para o desenvolvimento do país e também um meio de transporte ecológico e barato.
Esses protestos são de grande valia para a classe ferroviária e também para a questão ambiental. Pois a ferrovia em nosso país não tem o devido respeito e reconhecimento que merece, já que é uma grande alternativa de transporte de alta capacidade, limpo, seguro e eficiente, além de que, como já foi dito anteriormente, é muito mais ecológico que ônibus e caminhões.
Quem sabe com esse manifesto em um evento dessa importância, os olhos do Brasil vejam com mais carinho o transporte ferroviário. O meio ambiente agradece

Fonte:http://www.ftc.com.br/main/default.php?pg=1e3flRnbllmYtF0bpVWT7 - 13/08/2013 ás 10:12:26

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Maior estação ferroviária do mundo terá telhado ecológico

Em 2016, quando os olhos do mundo estiverem voltados para os Jogos Olímpicos no Brasil, a população de Hong Kong vai estar prestando atenção em outra coisa: a inauguração da maior estação ferroviária subterrânea do mundo, com direito à credenciais verdes de tirar o fôlego.
Desenhado pelo escritório internacional de arquitetura Aedas, o projeto foi batizado de Express Rail Link West Kowloon Terminus e ligará Hong Kong a Pequim, na China, por uma distância aproximada de 3825 km. Entre suas características sustentáveis, destaca-se uma gigante cobertura verde, que ajudará a manter o clima no interior sempre agradável.
Além disso, janelas distribuídas por todos os níveis da fachada da estrutura vão assegurar a entrada contínua de luz natural na estação, ajudando a reduzir os gastos com energia para sistemas de iluminação artificial. O terminal também terá áreas amplas arborizadas para usufruto da população e realização de actividades culturais.
Projetado para ocupar 430 mil metros quadrados, com 15 faixas férreas para trens que atingem velocidades de até 200 km/h, o terminal também terá amplas áreas cercadas de árvores para uso livre da população e realização de atividades culturais. Com inauguração prevista para início de 2016, a estação deverá receber quase cem mil pessoas por dia.

Comentário:

O projeto é incrível, levando em consideração a modernidade, e principalmente suas características sustentáveis, onde a estação será cercada por área verde, e janelas serão criadas por todos os níveis da fachada, assegurando a entrada contínua de luz natural na estação.
Muito importante a criação de algo assim, principalmente em um país como a China, sendo o país mais populoso do mundo, e também o principal poluente de gases do planeta. Esperamos que a iniciativa não pare, e que outras construções sejam feitas com o pensamento voltado para o ambiente.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ferrovia ecológica e barata

As ferrovias podem pegar carona na onda da preservação da natureza e passar, de fato, a se tornar um transporte viável para o escoamento da agroindústria e o transporte de passageiros no país. Isso por ser um meio de transporte considerado ecologicamente correto, principalmente se comparado ao consumo de combustível por tonelada transportada nas rodovias. Os trens já viveram seus anos de glória, e há pouco mais de dez anos tentam se recuperar de décadas de descaso. Entre 1997 e 2010, a iniciativa privada investiu R$ 22 bilhões no setor.
De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o consumo de combustível por tonelada transportada em uma ferrovia moderna corresponde a cerca de 20% do consumo em uma rodovia.
Os trens de carga emitem 70% menos dióxido de carbono (CO2) e 66% menos monóxido de carbono (CO) do que os caminhões.

Além disso, a indústria ferroviária já começa a desenvolver materiais ecologicamente corretos, como plástico reciclável para uso em vagões, dormentes, cruzetas e outros materiais.

Novos materiais

Também existem estudos para ampliação do uso de locomotivas movidas a biodiesel. O que também traria impactos positivos ao meio ambiente. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), cada tonelada de biodiesel consumido evita a emissão de 3,5 toneladas de CO2, decorrente do diesel mineral.
O menor espaço ocupado pelas rodovias também é um fator positivo. Francisco Oliveira, da ONGTrem, lembra que o custo do transporte é menor que em outros tipos, incluindo aéreos e aquaviários. E, apesar de considerar alto o custo para implementação de ferrovias, acredita que os benefícios e o retorno compensam.
A ferrovia pode ter composições com cem vagões e apenas duas pessoas, por exemplo. Além da questão ambiental. Por queimar muito menos combustível, emite menos CO2. Isso traz impacto positivo ao efeito estufa. argumenta.
De acordo com dados da ANTF, o Brasil possui 28,8 mil quilômetros de ferrovias. Contudo, a entidade afirma que, para um país com as proporções continentais do Brasil, seriam necessários 52 mil quilômetros. Tanto para o transporte de cargas como de passageiros.


Comentários: Bruno Rodrigues e Carlos Lobão.

A ferrovia é um meio de transporte muito útil e limpo, e deveria ser melhor aproveitado para o transporte de mercadorias, de pessoas, de cargas, etc. Os trens são 20% mais baratos que o transporte por meio de caminhões, navios e aviões, porém sua extensão é insuficiente para atender a demanda do nosso país, provido de grande extensão territorial.
A falta de investimentos já reflete no escoamento da nossa produção, que depende muito das rodovias, que por sua vez não dão conta por questões de infraestrutura e pavimentação das estradas estaduais e federais, além do alto frete comprado pelos caminhões. Os portos e aeroportos já estão no seu limite e diariamente o Brasil perde milhões de reais por conta disso.
A questão ambiental entra nessa questão quando levamos em conta que os trens emitem 70% menos carbono do que os caminhões, o que é importante para o meio ambiente. Além da criação de locomotivas de biodiesel, que evita a emissão de 3,5 milhões de toneladas de CO2.


Quem somos?

Bruno Rodrigues Bento, 18 anos, Aluno Aprendiz do Curso de Aprendizagem Industrial Eletricista de Manutenção de Transportes de Sistemas Sobre Trilhos do Centro de Formação Profissional SENAI Engº James C. Stewart em parceria com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Cursa paralelamente Técnico em Automação Industrial na Escola Técnica de São Paulo Martin Luther King. 

Carlos dos Reis Lobão Soares, 18 anos, Aluno Aprendiz do Curso de Aprendizagem Industrial Eletricista de Manutenção de Transportes de Sistemas Sobre Trilhos do Centro de Formação Profissional SENAI Engº James C. Stewart em parceria com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Cursando 2º semestre de Ciências Contábeis na Universidade São Judas Tadeu - Moóca.

Criamos o blog para a matéria de EDUA (Educação Ambiental) com o objetivo de discutir a questão ecológica na ferrovia e mostrar que é possível unir sustentabilidade e tecnologia para o desenvolvimento do nosso país.